Finalmente chegamos a Paraíba! João Pessoa é tudo o que imaginávamos mesmo. Uma capital tranqüila, organizada, limpa, mais segura e super agradável.
Ficamos na Pousada dos Anjos (indicação do Wilson e da Rafaela).
Logo ao chegar, visitamos a orla e descobrimos muitas choperias e restaurantes interessantes na cidade.
No dia seguinte, visitamos o centro histórico da cidade. Há edifícios e igrejas muito bonitos na parte alta e antiga.
João Pessoa, tal como Maceió parece ainda estar em crescimento. Há muitos prédios sendo levantados, terrenos com excelente localização a venda... enfim, espaço para muito desenvolvimento.
Saindo da parte antiga da cidade, visitamos o ponto mais oriental das Américas: a Ponta do Seixas.
Aproveitamos o dia para colocar algumas coisas em ordem: um corte de cabelos, uma ida ao salão e alguns mimos já faziam falta a estes viajantes!
Para fechar o roteiro, jantamos no restaurante Tábua de Carne (restaurante de comida típica da região). Pedimos a carne de sol a moda da casa. Um prato divino! Carne de sol suculenta, com paçoca (mais carne-de-sol socada com farinha), arroz de leite, purê de queijo, macaxeira, feijão de corda e vinagrete. Ufa! Não demos conta de tanta comida mesmo! E amanhã tem mais!
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segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Ilha de Itamaracá
Seguindo dicas de nativos, decidimos entrar na Ilha de Itamaracá, no caminho entre Recife e João Pessoa.
A Ilha até tem muito potencial turístico mas infelizmente está um pouco abandonada. Mesmo assim decidimos passar a noite lá para conhecê-la melhor no dia seguinte.
Há poucas pousadas na Ilha e acabamos nos hospedando com um simpático casal na Pousada Refúgio do Forte. Foi outra noite de intensa caça as muriçocas (e desta vez tínhamos 2 difusores de parede ligados). Mas eles eram maioria. Sem exagerar, o Ricardo (meu herói) matou fácil mais de 20 pernilongos.
No dia seguinte fomos conhecer a famosa Ilha da Coroa do Avião. Uma ilha pequenina no braço de mar entre a Ilha e o continente, o Forte Orange, o projeto Peixe-Boi e a praia do Sossego. É um lugar com muita história (os holandeses estiveram por ali durante muito tempo) e praias bonitas. Já foi, há alguns anos, uma região mais visitada que Porto de Galinhas. Por algum motivo (que não é a beleza), Porto evoluiu mais e Itamaracá ficou estagnada. Hoje muita gente diz que em breve a Ilha será novamente a bola da vez. Tomara! Há muita beleza a ser explorada na região.
A Ilha até tem muito potencial turístico mas infelizmente está um pouco abandonada. Mesmo assim decidimos passar a noite lá para conhecê-la melhor no dia seguinte.
Há poucas pousadas na Ilha e acabamos nos hospedando com um simpático casal na Pousada Refúgio do Forte. Foi outra noite de intensa caça as muriçocas (e desta vez tínhamos 2 difusores de parede ligados). Mas eles eram maioria. Sem exagerar, o Ricardo (meu herói) matou fácil mais de 20 pernilongos.
No dia seguinte fomos conhecer a famosa Ilha da Coroa do Avião. Uma ilha pequenina no braço de mar entre a Ilha e o continente, o Forte Orange, o projeto Peixe-Boi e a praia do Sossego. É um lugar com muita história (os holandeses estiveram por ali durante muito tempo) e praias bonitas. Já foi, há alguns anos, uma região mais visitada que Porto de Galinhas. Por algum motivo (que não é a beleza), Porto evoluiu mais e Itamaracá ficou estagnada. Hoje muita gente diz que em breve a Ilha será novamente a bola da vez. Tomara! Há muita beleza a ser explorada na região.
Vitória, Recife, Olinda
Nossa intenção era passar o dia seguinte em Recife e só no Sábado ir para a casa de minha prima Rafaela em Vitória (não queríamos atrapalhar a rotina de trabalho deles). Mas dadas as circunstâncias, na manhã seguinte, logo que fomos “expulsos” do Motel, liguei para minha prima que imediatamente nos acolheu e hospedou.
Vitória de Santo Antão fica a 40 km oeste de Recife. Super perto. Apesar de estar ansiosa por passar um tempo com a família, achamos melhor não atrapalhar muito a dinâmica da sexta-feira e aproveitar o tempo para conhecer algo da região.
Assim, deixamos as malas por lá, almoçamos e voltamos para conhecer Olinda. Já era quase noite, mas eu me apaixonei pela cidade. Contratamos um guia que nos levou pelas ladeiras e igrejas, contando as histórias da cidade. Terminamos a visita na Bodega do Véio. Um interessantíssimo estabelecimento. Uma “venda” no melhor estilo interiorano porém com produtos que vão desde pedaços de corda, Bombril e macarrão até vinhos e Champagnes Veuve Cliquot na prateleira. Tudo em um espaço mínimo. Mas a maioria das pessoas não vai lá fazer compras não. As pessoas vão é para tomar uma cerveja estupidamente gelada no balcão e comer um prato de frios fatiados na hora, ou uma salada de bacalhau ou uma perfeita empada. Tudo isto em pé, no balcão ou na calçada, ao som de um improvisado forró no meio da rua. Simplesmente o máximo!
De volta a Santo Antão, reencontramos com o Wilson (esposo da minha prima) e a Rafaela tentando colocar o Pedro e a Júlia para dormir.
No Sábado, curtimos um pouco o seio familiar. Brincamos com as crianças e jogamos muita conversa fora. Já fazia muito tempo que eu não via minha prima.
A tarde, o Ricardo e eu levamos a Júlia para passear e fomos conhecer Gravatá. Uma cidade serrana, no interior do estado e que atrai os pernambucanos por ter um clima mais frio. Como definiu um pernambucano: o Recifense tem 3 casas. Uma em Recife, uma no litoral em alguma praia como Itamaracá ou Tamandaré e outra em Gravatá. Esta última só usada no inverno para que possam sentir um pouquinho de frio.
O final de semana com a Rafaela, o Wilson e as crianças foi ótimo! Esperamos não ter dado muito trabalho e adoramos conhecer o Pedro (6 meses) e brincar com a Júlia.
Vitória de Santo Antão fica a 40 km oeste de Recife. Super perto. Apesar de estar ansiosa por passar um tempo com a família, achamos melhor não atrapalhar muito a dinâmica da sexta-feira e aproveitar o tempo para conhecer algo da região.
Assim, deixamos as malas por lá, almoçamos e voltamos para conhecer Olinda. Já era quase noite, mas eu me apaixonei pela cidade. Contratamos um guia que nos levou pelas ladeiras e igrejas, contando as histórias da cidade. Terminamos a visita na Bodega do Véio. Um interessantíssimo estabelecimento. Uma “venda” no melhor estilo interiorano porém com produtos que vão desde pedaços de corda, Bombril e macarrão até vinhos e Champagnes Veuve Cliquot na prateleira. Tudo em um espaço mínimo. Mas a maioria das pessoas não vai lá fazer compras não. As pessoas vão é para tomar uma cerveja estupidamente gelada no balcão e comer um prato de frios fatiados na hora, ou uma salada de bacalhau ou uma perfeita empada. Tudo isto em pé, no balcão ou na calçada, ao som de um improvisado forró no meio da rua. Simplesmente o máximo!
De volta a Santo Antão, reencontramos com o Wilson (esposo da minha prima) e a Rafaela tentando colocar o Pedro e a Júlia para dormir.
No Sábado, curtimos um pouco o seio familiar. Brincamos com as crianças e jogamos muita conversa fora. Já fazia muito tempo que eu não via minha prima.
A tarde, o Ricardo e eu levamos a Júlia para passear e fomos conhecer Gravatá. Uma cidade serrana, no interior do estado e que atrai os pernambucanos por ter um clima mais frio. Como definiu um pernambucano: o Recifense tem 3 casas. Uma em Recife, uma no litoral em alguma praia como Itamaracá ou Tamandaré e outra em Gravatá. Esta última só usada no inverno para que possam sentir um pouquinho de frio.
O final de semana com a Rafaela, o Wilson e as crianças foi ótimo! Esperamos não ter dado muito trabalho e adoramos conhecer o Pedro (6 meses) e brincar com a Júlia.
Recife, Parte I
Chegamos a Recife por volta das 17 horas. Nosso primeiro passo foi procurar um hotel. Era uma Quinta-feira. Nossa missão parecia fácil, pois, o guia 4 Rodas indicava inúmeros hotéis na cidade. No entanto, para nossa surpresa, a cidade estava completamente lotada. Dos 5 aos 2 estrelas, os hotéis estavam lotados. Passamos por pelo menos 25 hotéis e ligamos para mais alguns. Nada. Todos lotados. Segundo eles, havia muitos congressos e eventos na cidade naqueles dias.
Sem esperanças e cansados (o relógio já marcava 21horas) optamos por retornar a Porto de Galinhas ou Cabo de Santo Agostinho para conseguir uma pousada para a noite. Já nos distanciando um pouco de Boa Viagem, mas ainda em um bairro residencial da cidade, vi um letreiro que indicava: Forum Hotel. Eureka! Este TEM que ter vaga. No caminho pedi informações para chegar ao hotel mas o guarda noturno não soube indicar. Até que uma mulher, que a princípio me observava com desconfiança, se aproximou e me ensinou o caminho das pedras. Alguma coisa me dizia que havia algo de estranho. Tive medo de que fosse um destes hotéis de passo para prostitutas. Logo perguntei a mulher: Lá é tranquilinho? Ela deu uma risada tímida e disse: é bom sim.
Que hotel que nada. O Forum era mesmo um Motel. Agora sim entendi a risada a mulher. Bom, como diz o ditado, quem não tem cão caça com gato. Ficamos por lá mesmo. Não podemos nos queixar. O Motel era luxuoso e moderno.
Sem esperanças e cansados (o relógio já marcava 21horas) optamos por retornar a Porto de Galinhas ou Cabo de Santo Agostinho para conseguir uma pousada para a noite. Já nos distanciando um pouco de Boa Viagem, mas ainda em um bairro residencial da cidade, vi um letreiro que indicava: Forum Hotel. Eureka! Este TEM que ter vaga. No caminho pedi informações para chegar ao hotel mas o guarda noturno não soube indicar. Até que uma mulher, que a princípio me observava com desconfiança, se aproximou e me ensinou o caminho das pedras. Alguma coisa me dizia que havia algo de estranho. Tive medo de que fosse um destes hotéis de passo para prostitutas. Logo perguntei a mulher: Lá é tranquilinho? Ela deu uma risada tímida e disse: é bom sim.
Que hotel que nada. O Forum era mesmo um Motel. Agora sim entendi a risada a mulher. Bom, como diz o ditado, quem não tem cão caça com gato. Ficamos por lá mesmo. Não podemos nos queixar. O Motel era luxuoso e moderno.
Cabo de Santo Agostinho
Resolvemos fazer o caminho de Porto de Galinhas a Recife pela via costeira. E que boa decisão. Pudemos ver de perto o novo Porto e Complexo Portuário de Suape. Está lindo. Tomara que a industrialização e o próprio porto não comprometam as maravilhas do lugar.
Neste mesmo caminho pudemos conhecer Cabo de Santo Agostinho com suas igrejas antigas, mosteiros, construções que confirmam a passagem dos holandeses por aqueles lados. São paísagens incríveis e uma história muito rica. Foi lá que eu ouvi falar pela primeira vez (ao menos que me lembre) que o Brasil na verdade não foi descoberto pelos portugueses mas sim pelos espanhóis em 1500 mesmo, porém em Janeiro. Bem, polêmicas a parte, o fato é que a região está recheada de história e monumentos a serem visitados. Muitos deles mal cuidados, é verdade, mas tenho esperança de que algum dia começaremos a valorisar nossa história e tentar preservar tudo isto que hoje fica abandonado.
Em nossas andanças conhecemos várias praias como Calhetas, Gaibu e do Paraíso. São praias bem peculiares e famosas na região. É um portão e tanto de entrada a Recife....
Neste mesmo caminho pudemos conhecer Cabo de Santo Agostinho com suas igrejas antigas, mosteiros, construções que confirmam a passagem dos holandeses por aqueles lados. São paísagens incríveis e uma história muito rica. Foi lá que eu ouvi falar pela primeira vez (ao menos que me lembre) que o Brasil na verdade não foi descoberto pelos portugueses mas sim pelos espanhóis em 1500 mesmo, porém em Janeiro. Bem, polêmicas a parte, o fato é que a região está recheada de história e monumentos a serem visitados. Muitos deles mal cuidados, é verdade, mas tenho esperança de que algum dia começaremos a valorisar nossa história e tentar preservar tudo isto que hoje fica abandonado.
Em nossas andanças conhecemos várias praias como Calhetas, Gaibu e do Paraíso. São praias bem peculiares e famosas na região. É um portão e tanto de entrada a Recife....
Porto de Galinhas
Porto está super próximo a Carneiros. Minhas expectativas em relação a este lugar em especial eram as mais altas possíveis. Não é para menos. Destino turístico hiper badalado, considerada uma das melhores praias do Brasil...
O Ricardo já havia estado por lá há uns 8 anos. Mas nem reconheceu o lugar assim que chegamos tamanha mudança e crescimento do distrito. Conseguir pousada não foi difícil.
Instalados, fomos conhecer (re-conhecer para o Ricardo) o centrinho de Porto. Era fim de semana, mas ainda da baixa temporada. A cidade estava muito cheia. Isto nos surpreendeu um pouco porque até então estávamos acostumados a restaurantes vazios, sermos os únicos ou quase únicos hóspedes nas pousadas e hotéis, escolher a melhor cadeira na praia etc. Em Porto não foi bem assim. Ficou claro que com tanta divulgação, tranqüilidade é o que você não vai encontrar por lá. Bem, a menos que fique hospedado em um dos fabulosos resorts instalados ali perto. Mas se quiser ir jantar no centro ou passear pelas lojinhas, prepare-se para ver muita gente. Ficamos nos perguntando como seria a vila em alta temporada. Sinceramente, não quero nem saber!
No dia seguinte optamos por mudar de pousada (inicialmente estávamos hospedados no centro). Encontramos um hotel na beira-mar bem longe da vila e bem mais tranquilo. Agora sim!
Passamos em Porto um total de 4 dias. Fizemos caminhadas pelas praias, ficamos descansando e curtindo um dia de chuva no hotel, fomos ao centrinho diversas vezes, comemos a melhor tapioca do Brasil e fizemos o passeio para ver os cavalos marinhos.
Este último foi bem legal, pois não é em qualquer lugar que se vê cavalos marinhos. Os guias mergulham próximo aos manguezais na hora e tentam capturar um cavalo marinho que é colocado em um vidro com água para apreciação do turista.
Realmente Porto é muito bonito e as piscinas naturais são interessantes (apesar de já termos visto piscinas em vários lugares). Vale à pena conhecer. Mas, particularmente acho que as vezes menos é mais. E neste caso Porto de Galinhas já está demais. Cresceu muito e muito rápido e talvez isto tenha, a meu ver, comprometido um pouco do charme do lugar.
O Ricardo já havia estado por lá há uns 8 anos. Mas nem reconheceu o lugar assim que chegamos tamanha mudança e crescimento do distrito. Conseguir pousada não foi difícil.
Instalados, fomos conhecer (re-conhecer para o Ricardo) o centrinho de Porto. Era fim de semana, mas ainda da baixa temporada. A cidade estava muito cheia. Isto nos surpreendeu um pouco porque até então estávamos acostumados a restaurantes vazios, sermos os únicos ou quase únicos hóspedes nas pousadas e hotéis, escolher a melhor cadeira na praia etc. Em Porto não foi bem assim. Ficou claro que com tanta divulgação, tranqüilidade é o que você não vai encontrar por lá. Bem, a menos que fique hospedado em um dos fabulosos resorts instalados ali perto. Mas se quiser ir jantar no centro ou passear pelas lojinhas, prepare-se para ver muita gente. Ficamos nos perguntando como seria a vila em alta temporada. Sinceramente, não quero nem saber!
No dia seguinte optamos por mudar de pousada (inicialmente estávamos hospedados no centro). Encontramos um hotel na beira-mar bem longe da vila e bem mais tranquilo. Agora sim!
Passamos em Porto um total de 4 dias. Fizemos caminhadas pelas praias, ficamos descansando e curtindo um dia de chuva no hotel, fomos ao centrinho diversas vezes, comemos a melhor tapioca do Brasil e fizemos o passeio para ver os cavalos marinhos.
Este último foi bem legal, pois não é em qualquer lugar que se vê cavalos marinhos. Os guias mergulham próximo aos manguezais na hora e tentam capturar um cavalo marinho que é colocado em um vidro com água para apreciação do turista.
Realmente Porto é muito bonito e as piscinas naturais são interessantes (apesar de já termos visto piscinas em vários lugares). Vale à pena conhecer. Mas, particularmente acho que as vezes menos é mais. E neste caso Porto de Galinhas já está demais. Cresceu muito e muito rápido e talvez isto tenha, a meu ver, comprometido um pouco do charme do lugar.
Tamandaré
Saindo de Maragogi estávamos decididos a ir direto para Porto de Galinhas. Mas, para variar, nem sempre (para não dizer quase nunca) o que planejamos acontece. No caminho, já em Pernanmbuco, avistamos placas da Praia dos Carneiros que fica em Tamandaré. Ficamos super tentados pois já haviamos sido advertidos sobre a beleza deste local. Então, resistir para que. Fomos até lá.
Já era final do dia e a maré estava alta. Em uma primeira avaliação decidimos seguir viagem até Porto de Galinhas. Chegamos a olhar algumas pousadas e ir até a orla mas como a noite já se aproximava o local não pareceu muito atrativo. Já íamos saindo da cidade quando paramos em uma padaria para comer algo. Lá encontramos um casal com o qual já havíamos cruzado em uma das pousadas que visitamos. Foi então que eles nos convenceram a dar uma chance ao local e dormir por lá para conhecer bem a praia no dia seguinte.
E que bom! Para começar conseguimos encontrar uma pousada legal, do jeito que queríamos em Tamandaré mesmo (Pousada Recando dos Corais). Jantamos em um restaurante excelente na beira da praia (Tapera do Sabor). Para falar a verdade, há dias não comíamos tão bem e estávamos um pouco decepcionados com a culinária local.
No dia seguinte, após a chuvinha, fomos até a barraca Bora Bora em Carneiros. Uau!!! Que visual! Bom, para começar a Bora Bora é um show a parte. Uma barraca super estruturada, com vários ambientes, bem profissional. Tudo bem que para estar ali você paga uma consumação mínima de R$50,00 (acho que na alta temporada chega a R$100,00) mas vale super a pena.
A praia, é simplesmente maravilhosa. Fica no encontro de um rio com o mar, formam-se piscinas naturais bem ali, a poucos metros. O mar fica calmo e tudo vira uma grande piscina. Há coqueiros por toda orla e uma igreja do século XVII na beira da praia. Parece cenário de cinema. Inclusive neste dia a igreja estava sendo preparada para um casamento que aconteceria a tarde. A noiva? Chega de barco.
Para mim Carneiros foi uma das praias mais bonitas que já conheci.
Já era final do dia e a maré estava alta. Em uma primeira avaliação decidimos seguir viagem até Porto de Galinhas. Chegamos a olhar algumas pousadas e ir até a orla mas como a noite já se aproximava o local não pareceu muito atrativo. Já íamos saindo da cidade quando paramos em uma padaria para comer algo. Lá encontramos um casal com o qual já havíamos cruzado em uma das pousadas que visitamos. Foi então que eles nos convenceram a dar uma chance ao local e dormir por lá para conhecer bem a praia no dia seguinte.
E que bom! Para começar conseguimos encontrar uma pousada legal, do jeito que queríamos em Tamandaré mesmo (Pousada Recando dos Corais). Jantamos em um restaurante excelente na beira da praia (Tapera do Sabor). Para falar a verdade, há dias não comíamos tão bem e estávamos um pouco decepcionados com a culinária local.
No dia seguinte, após a chuvinha, fomos até a barraca Bora Bora em Carneiros. Uau!!! Que visual! Bom, para começar a Bora Bora é um show a parte. Uma barraca super estruturada, com vários ambientes, bem profissional. Tudo bem que para estar ali você paga uma consumação mínima de R$50,00 (acho que na alta temporada chega a R$100,00) mas vale super a pena.
Para mim Carneiros foi uma das praias mais bonitas que já conheci.
Maragogi
Ainda em Alagoas, fomos conferir de perto as piscinas naturais de Maragogi. A cidadezinha fica a poucos quilômetros de Maceió e é bem visitada por turistas que estão hospedados na região.
A estrutura da cidade era um pouco mais limitada que as outras que visitamos. Há pousadas e hotéis mas em menor quantidade. Os restaurantes funcionam só durante o dia (só um ou outro abre a noite). Percebemos que um lugar onde as pessoas passam o dia apenas. Fazem o passeio de catamarã para visitar as piscinas naturais e retornam aos lugares de origem.
De qualquer forma, optamos por passar a noite lá já que eram mais de 4 da tarde e os passeios só saiam no dia seguinte pela manhã. O programa noturno foi mesmo jogar um baralhinho...
No dia seguinte fizemos o passeio no catamarã. O passeio dura 3 horas. Parte justo quando a maré está mais baixa para que possamos ficar no meio do mar com água pela cintura, tirando fotos e tentando avistar alguns peixinhos no mar. Mas o mais interessante mesmo é fazer o mergulho nos corais. Não é necessária nenhuma experiência anterior em mergulho com cilindro pois o mergulho é feito de forma guiada (o mergulhador te leva para o fundo do mar e te conduz o tempo todo. Bem, nem tão fundo assim. Descemos no máximo 5 metros. Este passeio sim vale a pena. É possível ver vários tipos de corais, peixes, cavernas.... Muito legal! Valeu a pena.
A estrutura da cidade era um pouco mais limitada que as outras que visitamos. Há pousadas e hotéis mas em menor quantidade. Os restaurantes funcionam só durante o dia (só um ou outro abre a noite). Percebemos que um lugar onde as pessoas passam o dia apenas. Fazem o passeio de catamarã para visitar as piscinas naturais e retornam aos lugares de origem.
De qualquer forma, optamos por passar a noite lá já que eram mais de 4 da tarde e os passeios só saiam no dia seguinte pela manhã. O programa noturno foi mesmo jogar um baralhinho...
No dia seguinte fizemos o passeio no catamarã. O passeio dura 3 horas. Parte justo quando a maré está mais baixa para que possamos ficar no meio do mar com água pela cintura, tirando fotos e tentando avistar alguns peixinhos no mar. Mas o mais interessante mesmo é fazer o mergulho nos corais. Não é necessária nenhuma experiência anterior em mergulho com cilindro pois o mergulho é feito de forma guiada (o mergulhador te leva para o fundo do mar e te conduz o tempo todo. Bem, nem tão fundo assim. Descemos no máximo 5 metros. Este passeio sim vale a pena. É possível ver vários tipos de corais, peixes, cavernas.... Muito legal! Valeu a pena.
Maceió e Praia do Francês
Mais uma vez pegamos a estrada, agora rumo a Maceió. Fomos pela via costeira para acompanhar o mar. A vista é muito bonita, mas vale um comentário. As estradas que pegamos até o momento estavam todas em ótimo estado. As coisas só pioraram mesmo no estado de Alagoas.
Foram apenas 60 km até chegarmos a uma das praias mais badaladas de Alagoas: a Praia do Francês. Como já era final do dia, não pudemos ver a praia tal como deveríamos, pois a maré já estava alta. Assim, resolvemos dormir ali no Francês mesmo para curtir a praia no dia seguinte.
Realmente é uma praia bonita, mas também perigosa se você não entrar no lugar certo e na hora certa. (maré baixa e perto dos arrecifes).
Depois de curtir um pouco esta praia, fomos conhecer a Praia do Gunga. O visual do mirante é de tirar o fôlego! A plantação de coqueiros, a “lagoa”, o mar a perder de vista... Logo descemos até a praia (que fica dentro de uma fazenda privada) e fomos curtir o sol, o som e o mar.
Já neste dia achamos que o melhor seria dormir em Maceió. Já era noite quando chegamos e para variar pegamos aquele trânsito típico de cidade grande.
No total ficamos 2 dias na capital. Aproveitamos para fazer a revisão do carro e conhecer mais da cidade. Duas coisas nos chamaram a atenção. A cor da água esverdeada, maravilhosa (mas isto vocês já devem saber) e o canteiro de obras que está a cidade. São prédios sendo levantados por todos os lados.
Desta vez não fizemos o passeio de jangada de Pajuçara pois já havíamos feito quando estivemos na cidade há um ano. Mas certamente para quem nunca foi vale à pena.
Nossa última noite foi regada a muita caipirinha na Cachaçaria Água Doce. Além de ser excelente, a caipirinha é gigante. São 4 doses de cachaça. E tudo a preço de 1.
Foram apenas 60 km até chegarmos a uma das praias mais badaladas de Alagoas: a Praia do Francês. Como já era final do dia, não pudemos ver a praia tal como deveríamos, pois a maré já estava alta. Assim, resolvemos dormir ali no Francês mesmo para curtir a praia no dia seguinte.
Realmente é uma praia bonita, mas também perigosa se você não entrar no lugar certo e na hora certa. (maré baixa e perto dos arrecifes).
Depois de curtir um pouco esta praia, fomos conhecer a Praia do Gunga. O visual do mirante é de tirar o fôlego! A plantação de coqueiros, a “lagoa”, o mar a perder de vista... Logo descemos até a praia (que fica dentro de uma fazenda privada) e fomos curtir o sol, o som e o mar.
Já neste dia achamos que o melhor seria dormir em Maceió. Já era noite quando chegamos e para variar pegamos aquele trânsito típico de cidade grande.
No total ficamos 2 dias na capital. Aproveitamos para fazer a revisão do carro e conhecer mais da cidade. Duas coisas nos chamaram a atenção. A cor da água esverdeada, maravilhosa (mas isto vocês já devem saber) e o canteiro de obras que está a cidade. São prédios sendo levantados por todos os lados.
Desta vez não fizemos o passeio de jangada de Pajuçara pois já havíamos feito quando estivemos na cidade há um ano. Mas certamente para quem nunca foi vale à pena.
Nossa última noite foi regada a muita caipirinha na Cachaçaria Água Doce. Além de ser excelente, a caipirinha é gigante. São 4 doses de cachaça. E tudo a preço de 1.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Penedo e a Foz do São Francisco
Um dos passeios legais, quando se está em Aracajú, é ir até o Xingó e fazer um passeio pelos cânions do Rio São Francisco. No domingo Estávamos decididos a levantar acampamento e dirigir até lá (200km) para, no dia seguinte, fazer o tal passeio. Infelizmente descobri que justamente as segundas-feiras o catamarã não sai. Ficamos hiper decepcionados porque queríamos mesmo fazer o passeio. Tá, poderíamos ter ficado mais um dia em Aracajú para fazê-lo na Terça mas não sei o que deu na gente, resolvemos deixar este passeio para outra ocasião (quando formos visitar nossos amigos em Petrolina) e seguir viagem.
Esperávamos chegar neste mesmo dia a Maceió (é super perto). No entanto, poucos quilômetros antes de ultrapassar a fronteira entre Sergipe e Alagoas, avistamos uma placa super bacana da Foz do São Francisco indicando a cidade de Brejo Grande. Logo me lembrei de ter visto também vários passeios oferecidos em Aracajú para esta localidade. Não duvidei em rapidamente fazer uma manobra e desviar o carro de nosso destino inicial. Brejo Grande, lá vamos nós!
Bom, pensei que fosse logo ali (uns 5 km), mas na verdade era uns 70 km. Tudo bem. Deve valer à pena. Se não deu para visitar os cânions, vamos visitar a Foz. A idéia era dormir em Brejo Grande. Hahahaha, sem a mínima condição. Brejo Grande é um povoado super humilde e com zero estrutura para turista. Só tem mesmo o catamarã que sai todos os dias para ir a Foz. É chegar visitar e ir embora porque não tem nada. Bem, tem muito cavalo. O transporte oficial é este. É engraçado, nas ruas e praça ao invés dos carros estacionados, eram os cavalos. Como era domingo, era dia da cervejinha com caldinho de feijão na beira da calçada. Tudo bem, ninguém tem que dirigir mesmo.
Com nossa constatação de que dormir em Brejo Grande seria impossível, e que a estrada terminava justo no rio São Francisco, o jeito era dar meia volta. Oh espere. Os pescadores do boteco da margem do rio nos ajudaram. –“ É só ligar para a balsa que ela vem buscar vocês. A balsa está em Piaçabuçu, Alagoas, mas ela vem”. Achamos meio estranho uma balsa vir só por nossa causa mas liguei. Não deu outra, 30 minutos depois lá estava nossa balsa que nos levou de Brejo Grande, Sergipe, através do Rio São Francisco, até Piaçabuçu, Alagoas.
Descobrimos que na verdade a maioria dos passeios para a Foz do São Francisco sai mesmo é de Piaçabuçu (esta deve ser a única palavra da língua portuguese com duas cedilhas). Mas ao chegar, notamos que ficar lá também não era uma opção. Logo nos indicaram que a uns 25 km dali ficava uma cidade com maior potencial turístico e, portanto, alguns hotéis e pousadas. Era Penedo.
Que surpresa agradável! Uma hora você acha que vai dormir no carro. Meia hora depois encontra uma “Ouro Preto” as margens do rio São Francisco. Penedo é assim. Menor que Ouro Preto, claro, mas com igrejas antigas folheadas a ouro, casarões dos séculos XVII e ruelas de paralelepípedo em harmonia com o velho Chico. É considerada uma das jóias históricas do nosso país. E eu nem sabia. Senti como se tivesse acabado de descobrir o Brasil!
Ficamos hospedados no Hotel São Francisco. O maior da cidade. Antigo e bem localizado. De nossa janela podíamos admirar as igrejas e o Rio. Dá para imaginar o quão luxuoso deveria ser se hospedar naquele hotel antigamente...
Em um dos bares (aqueles que ficam no porão dos casarões antigos), paramos para tomar uma cerveja e assistir aos últimos minutos do futebol. Acabamos conhecendo uma família de americanos empenhados em entender as regras do jogo.
Puxamos papo. Eu estava intrigada por nunca ter ouvido falar deste lugar e a cidade estar cheia de gringos! E não é só isto. Descobri que esta família (o casal com um filho 12 e uma de 15 anos) havia acabado de se mudar para Penedo! Eles têm um estilo de vida interessante. A cada 5 anos a família toda vai morar em outro país por 1 ano para aprender outra língua e mais sobre o mundo. O Ricardo e eu adoramos a idéia. Quem sabe a moda pega! Mas de todo o Brasil, porque Penedo? Eles me deram uma rápida explicação que na verdade se resume a: pegaram o carro, passearam pelo nordeste por um mês e lá foi o lugar que consideraram ser melhor para esta aventura. E eu, que nunca tinha ouvido falar de lá! (se vocês também não, acho bom incluir no roteiro quando forem a Maceió ou Aracajú rssss).
No dia seguinte, voltamos a Piaçabuçu e pegamos um barco que nos levou a Foz do São Francisco. Confesso que esperávamos um pouco mais. Este é o problema das expectativas. Mas o lugar é até interessante. Tem uma ponta com dunas de areias justo na parte em que o Rio encontra com o mar. No meio das dunas, formam-se piscinas naturais. O passeio dura umas 3 horas. É interessante navegar pelo rio e admirar os casebres da população ribeirinha que vive só da pesca.
Terminado o passeio, agora sim é hora de ir para Maceió.
Esperávamos chegar neste mesmo dia a Maceió (é super perto). No entanto, poucos quilômetros antes de ultrapassar a fronteira entre Sergipe e Alagoas, avistamos uma placa super bacana da Foz do São Francisco indicando a cidade de Brejo Grande. Logo me lembrei de ter visto também vários passeios oferecidos em Aracajú para esta localidade. Não duvidei em rapidamente fazer uma manobra e desviar o carro de nosso destino inicial. Brejo Grande, lá vamos nós!
Bom, pensei que fosse logo ali (uns 5 km), mas na verdade era uns 70 km. Tudo bem. Deve valer à pena. Se não deu para visitar os cânions, vamos visitar a Foz. A idéia era dormir em Brejo Grande. Hahahaha, sem a mínima condição. Brejo Grande é um povoado super humilde e com zero estrutura para turista. Só tem mesmo o catamarã que sai todos os dias para ir a Foz. É chegar visitar e ir embora porque não tem nada. Bem, tem muito cavalo. O transporte oficial é este. É engraçado, nas ruas e praça ao invés dos carros estacionados, eram os cavalos. Como era domingo, era dia da cervejinha com caldinho de feijão na beira da calçada. Tudo bem, ninguém tem que dirigir mesmo.
Com nossa constatação de que dormir em Brejo Grande seria impossível, e que a estrada terminava justo no rio São Francisco, o jeito era dar meia volta. Oh espere. Os pescadores do boteco da margem do rio nos ajudaram. –“ É só ligar para a balsa que ela vem buscar vocês. A balsa está em Piaçabuçu, Alagoas, mas ela vem”. Achamos meio estranho uma balsa vir só por nossa causa mas liguei. Não deu outra, 30 minutos depois lá estava nossa balsa que nos levou de Brejo Grande, Sergipe, através do Rio São Francisco, até Piaçabuçu, Alagoas.
Descobrimos que na verdade a maioria dos passeios para a Foz do São Francisco sai mesmo é de Piaçabuçu (esta deve ser a única palavra da língua portuguese com duas cedilhas). Mas ao chegar, notamos que ficar lá também não era uma opção. Logo nos indicaram que a uns 25 km dali ficava uma cidade com maior potencial turístico e, portanto, alguns hotéis e pousadas. Era Penedo.
Que surpresa agradável! Uma hora você acha que vai dormir no carro. Meia hora depois encontra uma “Ouro Preto” as margens do rio São Francisco. Penedo é assim. Menor que Ouro Preto, claro, mas com igrejas antigas folheadas a ouro, casarões dos séculos XVII e ruelas de paralelepípedo em harmonia com o velho Chico. É considerada uma das jóias históricas do nosso país. E eu nem sabia. Senti como se tivesse acabado de descobrir o Brasil!
Ficamos hospedados no Hotel São Francisco. O maior da cidade. Antigo e bem localizado. De nossa janela podíamos admirar as igrejas e o Rio. Dá para imaginar o quão luxuoso deveria ser se hospedar naquele hotel antigamente...
Em um dos bares (aqueles que ficam no porão dos casarões antigos), paramos para tomar uma cerveja e assistir aos últimos minutos do futebol. Acabamos conhecendo uma família de americanos empenhados em entender as regras do jogo.
Puxamos papo. Eu estava intrigada por nunca ter ouvido falar deste lugar e a cidade estar cheia de gringos! E não é só isto. Descobri que esta família (o casal com um filho 12 e uma de 15 anos) havia acabado de se mudar para Penedo! Eles têm um estilo de vida interessante. A cada 5 anos a família toda vai morar em outro país por 1 ano para aprender outra língua e mais sobre o mundo. O Ricardo e eu adoramos a idéia. Quem sabe a moda pega! Mas de todo o Brasil, porque Penedo? Eles me deram uma rápida explicação que na verdade se resume a: pegaram o carro, passearam pelo nordeste por um mês e lá foi o lugar que consideraram ser melhor para esta aventura. E eu, que nunca tinha ouvido falar de lá! (se vocês também não, acho bom incluir no roteiro quando forem a Maceió ou Aracajú rssss).
No dia seguinte, voltamos a Piaçabuçu e pegamos um barco que nos levou a Foz do São Francisco. Confesso que esperávamos um pouco mais. Este é o problema das expectativas. Mas o lugar é até interessante. Tem uma ponta com dunas de areias justo na parte em que o Rio encontra com o mar. No meio das dunas, formam-se piscinas naturais. O passeio dura umas 3 horas. É interessante navegar pelo rio e admirar os casebres da população ribeirinha que vive só da pesca.
Terminado o passeio, agora sim é hora de ir para Maceió.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Muito caranguejo em Aracajú....
Aracajú foi uma surpresa. Esperávamos encontrar uma capital cheia de problemas como todas as outras. Mas ao invés disto fomos surpreendidos por uma cidade super organizada, limpa e agradável. Nos hospedamos em um hotel bem na orla. Aproveitamos o dia para relaxar na piscina do hotel, lavar umas roupinhas e fazer umas compras no supermercado.
Aracajú não tem praias muito bonitas. Se quiser praia legal tem que sair da cidade. Mas em compensação tem uma orla com barracas super estruturadas, muitos restaurantes, lagos, parques, espaços de convivência de deixar qualquer cidade com inveja. Isto sim é que é cidade modelo.
Aproveitamos para conhecer o Mercado da cidade, demos uma volta no centro e passamos a tarde na barraca Com Amor.
Mas o que gostamos mesmo foi de visitar e nos deliciar na Passarela do Caranguejo. É muito interessante ver o pessoal chegar, comer um caranguejo e algumas lambretas e sair. Bom, confesso que acho que não peguei o jeito de martelar o bichinho para achar a carninha. Mas me diverti muito. O Ricardo até que estava ficando com a manha no final das contas....
Aracajú não tem praias muito bonitas. Se quiser praia legal tem que sair da cidade. Mas em compensação tem uma orla com barracas super estruturadas, muitos restaurantes, lagos, parques, espaços de convivência de deixar qualquer cidade com inveja. Isto sim é que é cidade modelo.
Aproveitamos para conhecer o Mercado da cidade, demos uma volta no centro e passamos a tarde na barraca Com Amor.
Mas o que gostamos mesmo foi de visitar e nos deliciar na Passarela do Caranguejo. É muito interessante ver o pessoal chegar, comer um caranguejo e algumas lambretas e sair. Bom, confesso que acho que não peguei o jeito de martelar o bichinho para achar a carninha. Mas me diverti muito. O Ricardo até que estava ficando com a manha no final das contas....
Entre outras coisas, o Ricardo aproveitou para se candidatar a trocar de lugar com o Bruno no presídio. Saca só.
Salvador e Praia do Forte
Nossa passagem por Salvador foi rápida. Se por um lado foi interessante ver “civilização” após um mês em pequenos povoados e em lugares de onde o asfalto passa longe, por outro, nossa alegria durou poucos minutos. Logo nos vimos no meio de um engarrafamento típico de cidade grande. Fazer o que né.
Bom, fomos logo procurar um hotel em Rio Vermelho, pois soubemos que é onde rola o agito hoje em dia. Realmente é um bairro super agradável, cheio de bares e restaurantes. Terminamos o dia assistindo o jogo do Flamengo na pracinha do bairro e comendo o famoso acarajé da Cira. Dois, por sinal. Uma delícia!
No dia seguinte, aproveitamos para conhecer um pouco da orla de Salvador. Fomos a Itapuã, Barra, Stella Maris etc. Na volta paramos no Mercado Modelo onde comemos uma moqueca baiana. O atendimento foi horrível, mas confesso que quando a comida chegou tudo melhorou. O prato estava bem gostoso.
Quanto ao centro histórico, nós já conhecíamos e achamos melhor seguir viagem o quanto antes.
Não sabíamos ao certo para onde iríamos. Jogamos Aracajú no GPS e arrancamos. No caminho, no entanto, vimos as placas para Praia do Forte. Já havíamos escutado algo a respeito, mas não tínhamos conhecimento algum sobre o lugar, a não ser de que ali havia alguns Resorts. Resolvemos entrar para dar uma espiada pensando em seguir viagem ainda no mesmo dia. Mas amamos o lugar e ficamos 3 dias.
A vilazinha de Praia do Forte é uma graça. Há várias opções de pousadas para quem não está a fim de ir para os resorts e a praia é linda.
Ficamos na Pousada dos Artistas. A princípio nos pareceu uma ótima opção porém algumas coisas deram errado e acabamos ficando irritados com a pousada. Quando fomos visitar a pousada pela primeira vez nos mostraram um quarto ótimo, mas quando retornamos para nos hospedar o quarto já estava ocupado e nos deram um bem inferior. No último dia, a água da pousada acabou no meio do meu banho. Ok, sem alardes. Avisamos a pousada e saímos para jantar. Na volta, só alguns apartamentos haviam sido reabastecidos. O nosso continuava sem água. Então nos deram a opção de mudar de quarto pela noite. Ah, fomos à forra. A pousada era toda nossa e pudemos escolher o quarto que queríamos. Escolhemos outro mais amplo e melhor. Nele também estava faltando água, mas eu até que não me importava porque era mesmo só para dormir. Após 30 minutos no novo ambiente o Ricardo decidiu que queria mudar de quarto novamente. Saiu rodando a pousada atrás de outro quarto e finalmente encontrou aquele primeiro quarto que nos haviam mostrado inicialmente e me convenceu a mudar de quarto pela segunda vez na mesma noite. Inacreditável! (vale dizer que ele me disse um monte de mentirinhas para me convencer a mudar mais uma vez). Esta foi a noite do troca- troca de quartos.
Ainda em Praia do Forte, além de curtir a praia, o lugar e clima, visitamos o Projeto Tamar. Nós nunca havíamos visitado nenhum dos pontos do projeto e acabamos nos encantando. O de Praia do Forte é aparentemente o maior do Brasil e foi muito legal aprender um pouco mais sobre o projeto e as Tartarugas Marinhas.
Próxima parada, Aracaju.
Bom, fomos logo procurar um hotel em Rio Vermelho, pois soubemos que é onde rola o agito hoje em dia. Realmente é um bairro super agradável, cheio de bares e restaurantes. Terminamos o dia assistindo o jogo do Flamengo na pracinha do bairro e comendo o famoso acarajé da Cira. Dois, por sinal. Uma delícia!
No dia seguinte, aproveitamos para conhecer um pouco da orla de Salvador. Fomos a Itapuã, Barra, Stella Maris etc. Na volta paramos no Mercado Modelo onde comemos uma moqueca baiana. O atendimento foi horrível, mas confesso que quando a comida chegou tudo melhorou. O prato estava bem gostoso.
Quanto ao centro histórico, nós já conhecíamos e achamos melhor seguir viagem o quanto antes.
Não sabíamos ao certo para onde iríamos. Jogamos Aracajú no GPS e arrancamos. No caminho, no entanto, vimos as placas para Praia do Forte. Já havíamos escutado algo a respeito, mas não tínhamos conhecimento algum sobre o lugar, a não ser de que ali havia alguns Resorts. Resolvemos entrar para dar uma espiada pensando em seguir viagem ainda no mesmo dia. Mas amamos o lugar e ficamos 3 dias.
A vilazinha de Praia do Forte é uma graça. Há várias opções de pousadas para quem não está a fim de ir para os resorts e a praia é linda.
Ficamos na Pousada dos Artistas. A princípio nos pareceu uma ótima opção porém algumas coisas deram errado e acabamos ficando irritados com a pousada. Quando fomos visitar a pousada pela primeira vez nos mostraram um quarto ótimo, mas quando retornamos para nos hospedar o quarto já estava ocupado e nos deram um bem inferior. No último dia, a água da pousada acabou no meio do meu banho. Ok, sem alardes. Avisamos a pousada e saímos para jantar. Na volta, só alguns apartamentos haviam sido reabastecidos. O nosso continuava sem água. Então nos deram a opção de mudar de quarto pela noite. Ah, fomos à forra. A pousada era toda nossa e pudemos escolher o quarto que queríamos. Escolhemos outro mais amplo e melhor. Nele também estava faltando água, mas eu até que não me importava porque era mesmo só para dormir. Após 30 minutos no novo ambiente o Ricardo decidiu que queria mudar de quarto novamente. Saiu rodando a pousada atrás de outro quarto e finalmente encontrou aquele primeiro quarto que nos haviam mostrado inicialmente e me convenceu a mudar de quarto pela segunda vez na mesma noite. Inacreditável! (vale dizer que ele me disse um monte de mentirinhas para me convencer a mudar mais uma vez). Esta foi a noite do troca- troca de quartos.
Ainda em Praia do Forte, além de curtir a praia, o lugar e clima, visitamos o Projeto Tamar. Nós nunca havíamos visitado nenhum dos pontos do projeto e acabamos nos encantando. O de Praia do Forte é aparentemente o maior do Brasil e foi muito legal aprender um pouco mais sobre o projeto e as Tartarugas Marinhas.
Próxima parada, Aracaju.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Descobrindo a Chapada
Estou super atrasada nos posts né. Mas acreditem só. Estou sem tempo! Rsss. Bom, férias é assim né, tem que curtir. E eu adoro aproveitar cada lugar ao máximo. Deixo o Ricardo doido querendo fazer tudo. Hoje ele me deu uma dura e pediu para ficarmos no hotel curtindo preguiça. Bom, então vou aproveitar para atualizar o blog.
Esta foto é do Poço Azul, uma das atrações maravilhosas do lugar. A água, com o reflexo do sol fica completamente azul. É possível ver o fundo do poço com muita nitidez. É lindo!
Além deste lugar, visitamos também a Pratinha, subimos ao Pai Inácio novamente, o Mucugezinho e a suas caichoeiras e o mais desafiador: subimos a trilha da fumaça. Tá, para muitos pode ser fácil. Depois que passa eu também achei. Mas subir aquela montanha é de tirar o fôlego! Descer tem que ser com muito cuidado. Mas a sensação de ver a fumaça e, como diz o Izaías, sentir chover para cima, é inacreditável!
Acabamos ficando 6 dias na Chapada e achamos pouco. Ainda saímos com vontade de conhecer muitos outros lugares mas resolvemos deixar para uma próxima oportunidade. Foi ótimo enquanto durou!
Com o passar dos dias fomos estreitando a amizade com a Cláudia, Izaías e Thayná e fizemos tudo juntos. Os passeios os almoços, lanches, jantares. Foi super legal. Nos despedimos no Domingo e eles voltaram para Petrolina e nós seguimos para Salvador. Já no caminho o Ricardo e eu comentávamos que já sentíamos a falta deles. Esperamos também poder reencontrá-los em breve.
Gente, estou penando para colocar as fotos. Leva um tempão e ás vezes não consigo colocar no lugar que quero (aquele velho problema entre a máquina e a cadeira, seguramente). Enfim, vou aproveitar para colocar mais algumas fotos agora, ok?
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